O zumbido é um som que nasce no ouvido de uma pessoa sem a existência de um estímulo externo. Pode ter uma única ou múltiplas causas. O zumbido não é uma doença, mas um sintoma que se comporta como uma percepção auditiva fantasma. Pode ser sentido como um chiado, apito, barulho de chuveiro, de cachoeira, de cigarra, de campainha, do esvoaçar de um inseto, de pulsação do coração, etc., podendo ser de forma contínua ou intermitente.
Estima-se que 17% da população mundial tem zumbido. Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), são 278 milhões de pessoas com o problema. No Brasil são aproximadamente 28 milhões de brasileiros que convivem com o zumbido.
A maioria dos nossos pacientes queixa-se de zumbido apenas como um incomodo, outros relatam terem o sono e a concentração prejudicados. Na forma mais severa o zumbido pode causar sofrimento.
Causas do Zumbido.
Normalmente não existe uma causa específica para o zumbido. Excesso de cera, infecções e lesões do ouvido são causas possíveis do problema. No entanto, muitos outros fatores que aparentemente não têm nada a ver com o sistema auditivo podem dar origem a esse sintoma. Desvios de coluna, alterações cardiovasculares, diabetes, disfunções da articulação temporomandibular (ATM), exposição prolongada ao ruído, e consumo excessivo de cafeína, álcool e tabaco são alguns deles.
Tratamentos
É conhecida a dificuldade de tratamento do zumbido, porém essa dificuldade é menor se conhecermos o que o provocou. O zumbido no ouvido é considerado como um sintoma sem cura estabelecida, mas isso não significa que nada possa ser feito. Hábitos como evitar ambientes excessivamente barulhentos, o abuso de cafeína, fumo e bebidas alcoólicas é uma medida preventiva. Quando se constatam alterações psicológicas relevantes como a depressão e ansiedade, pode-se recorrer a um tratamento psicológico ou psiquiátrico. A medicina preconiza vários modos de tratamento para o zumbido no ouvido. Em nossa clínica, quando diagnosticamos uma relação do zumbido com disfunção da ATM ou dores orofaciais, procuramos o equilíbrio neuromuscular do sistema mastigatório. Esta conduta clínica nos tem propiciado resultados bastante satisfatórios.
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